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Curitiba é a capital da cerveja artesanal

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Não existe curitibanice maior que gostar de cerveja artesanal. Não à toa, em 2017, a Câmara Municipal concedeu à Curitiba o título de Capital da Cerveja Artesanal. Embora o município paranaense não seja a cidade com maior número de cervejarias, é o lugar onde estão localizadas as marcas mais reconhecidas e premiadas do setor, como Way Beer, Bodebrown, BierHoff, Morada Cia. Etílica, Maniacs, Dum e Bastards, para citar apenas algumas.

Além de eventos próprios de cada marca, que agitam diferentes lugares da cidade, Curitiba também oferece o Festival da Cultura da Cerveja Artesanal, que geralmente conta com aproximadamente 200 rótulos. Segundo levantamento de 2020 do Ministério da Agricultura, Curitiba abriga 22 cervejarias. Porém, se contada a Região Metropolitana, o número passa de 30.

“Curitiba se destaca nesse cenário muito em razão da Associação dos Cervejeiros Artesanais Paranaenses, fundada por volta de 2009, de onde saíram as grandes cervejarias. Elas nasceram aqui, firmaram-se em solo curitibano e conseguiram muita visibilidade porque houve muitos lançamentos pionerios, estilos e novidades. A cidade se consagrou dessa forma. Mas foi uma longa caminhada de 10 anos”, explica a sommelier de cerveja Nadya Romanoski.

Na avaliação do mestre cervejeiro da Bodebrown, Samuel Cavalcanti, o pioneirismo de Curitiba se explica por alguns motivos. “Procuramos sempre imprimir nossa digital em todas as cervejas que fazemos. Isto é, deixar a marca do artesanal. Trabalhamos a melhor matéria-prima, as tecnologias mais eficazes e, principalmente, muita paixão. Nos propomos a colocar no mercado cervejas que promovam uma viagem sensorial, um passeio pelas tradições do Novo e Velho Mundo. Não nos preocupamos muito com o mercado, no sentido de fazer cervejas comerciais ou de preencher lacunas de produtos. Fazemos cerveja com paixão e arte”, frisa Cavalcanti, lembrando que acredita que é por isso que a Bodebrown é chamada para fazer cervejas na Inglaterra, Austrália, Bélgica e tantos outros países.

Além de ser um setor comercial forte, as cervejarias representam dois pontos culturais importantes: o resgate da cultura dos antepassados, que produziam suas próprias cervejas, e o resgate do consumo local, afastando-se cada vez mais da industrialização maciça. “A gente brinca que a melhor cerveja é aquela que se consegue ver a chaminé de onde tá bebendo, e as fábricas abertas ao público se tornaram um dos maiores atrativos para os fãs”, defende Nadya.

Toda semana a Bodebrown realiza o Growler Day, reunindo cervejas artesanais, gastronomia e também pocket shows com bandas em algumas edições, sempre sextas e sábados. A principal atração é a venda de cervejas no formato de growlers PET, que podem ser comprados no drive thru. E destaque também para o Beer Train, uma degustação de cervejas artesanais a bordo de um passeio de trem por uma das mais marcantes paisagens do Paraná.


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