Curitiba será sede do XVII Congresso Internacional de Cidades Educadoras em 2024
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Integrante há quatro anos da Rede de Cidades Educadoras, Curitiba sediará o XVII Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em 2024. A capital, que está em etapa de preparação para receber um dos maiores encontros mundiais sobre o tema, se destaca pela infraestrutura completa para atender demandas dos eventos de grande porte.
Como preparação, os setores municipais que atendem à segurança, lazer e cultura, relações internacionais e administração pública estão se reunindo mensalmente. “A atração de um evento desse nível é fruto do trabalho que Curitiba desenvolve em todas as áreas da administração pública, com seus projetos e programas”, comenta o assessor-chefe de Relações Internacionais da cidade, Rodolpho Zannin Feijó. Além de anfitriã, a capital também é, desde 2021, coordenadora da Rede Brasileira de Cidades Educadoras (Rebrace), composta por 25 cidades.
Na última edição, realizada na cidade de Andong (Coreia do Sul), Curitiba levou cases pedagógicos adotados na capital que se baseiam em equidade de educação. O evento contou com a presença de representantes de 129 cidades associadas de todos os continentes, que debateram o futuro educacional e as boas práticas aplicadas ao tema.
Turismo, negócios e educação
Com a estimativa de receber 5,8 milhões de turistas por ano (conforme dados do CTUR/IPPUC), o setor turístico voltado a eventos, como o de Cidades Educadoras, segue em ascensão. Segundo dados da Pesquisa de Demanda Turística de 2018, a capital paranaense tem 40% do turismo sendo motivado pelos setores corporativo e de eventos.
Somado à capacidade de hospedagem, a capital conta com polos tecnológicos e empresariais que integram o setor corporativo à educação, à tecnologia e à sustentabilidade, tendo o Vale do Pinhão como protagonista. O programa está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), determinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e atrai diversos setores para formar ecossistemas de inovação que funcionam com o apoio de universidades, aceleradoras, incubadoras, fundos de investimento, centros de pesquisa e desenvolvimento, startups, movimentos culturais e de criação.