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A evolução dos CVBs

POSTAGEM

Fundada em 17 de agosto de 2000, a associação começou a ser articulada em 1999 pelo então diretor regional do World Travel and Tourism Council (WTTC) para a América Latina, Sílvio Barros. Essa iniciativa coincidiu com  alta demanda da cidade na área de turismo de negócios, impulsionada pela chegada das montadoras Volkswagen e Renault à Região Metropolitana de Curitiba, na década de 1990.  

A ligação entre a industrialização, o mercado automotivo e a articulação de empresários do turismo de negócios ocorreu em Curitiba de maneira muito semelhante ao que aconteceu em Detroit, nos EUA, um século antes, onde surgiu o primeiro movimento de organização de entidades do segmento MICE para formar o que viria a ser um Convention & Visitors Bureau (CVB). 

A partir de uma ideia dos empresários de Detroit, várias cidades nos Estados Unidos começaram a criar organizações similares, espalhando-se rapidamente pela América do Norte e Europa. Foi então que, pela primeira vez, o nome Convention Bureau foi adotado, em Londres (1905). Portanto, embora os EUA tenham iniciado o movimento, o primeiro CVB surgiu no Reino Unido há cerca de 120 anos e está em operação até hoje. 

Brasil é pioneiro Na América do Sul, o Brasil foi pioneiro na criação do CVB

Na década de 1980 surgiram os primeiros CVBs do país: o São Paulo Convention & Visitors Bureau e o Rio de Janeiro Convention & Visitors Bureau. No Paraná, as iniciativas começaram na década de 90, com o Londrina Convention & Visitors Bureau e o Iguassu Convention & Visitors Bureau. Em 1999, os empresários de turismo da capital paranaense se articularam e, em 2000, fundaram o Curitiba Convention & Visitors Bureau (CCVB). 

Os associados do CCVB, conhecidos como mantenedores, são empresas direta ou indiretamente relacionadas aos setores de turismo e eventos, como hotéis, restaurantes, companhias aéreas, promotoras de eventos, montadoras de estandes, entre outros. Atualmente, o número de mantenedores ultrapassa 100 empresas. 

Curitiba, Brasil e mundo. 
Entenda a atuação dos CVB: 

O CVB é uma organização cooperativa que representa toda a cadeia econômica local, reunindo empresas e associações do trade turístico, entidades dos setores produtivos da indústria e do comércio, grupos lojistas, órgãos governamentais e outros segmentos como fornecedores e prestadores de serviços. Embora seja integrado por órgãos governamentais, é uma instituição privada, independente e sem fins lucrativos. 

O nome da entidade está intimamente ligado às funções que desempenha: Convention – envolve a captação e o apoio à realização de eventos e convenções nacionais e internacionais; Visitors – foca na criação de programas para atrair turistas para atividades de lazer, cultura, compras e gastronomia; Bureau – engloba a prestação de serviços aos associados, tais como informações, pesquisas, materiais promocionais e assessoria.

Room tax

Para atuar de forma eficiente, os CVB contam com recursos financeiros provenientes das mensalidades dos associados e também do Room Tax, uma taxa opcional paga pelo turista nos hotéis associados, cobrada por diária e por apartamento. O valor médio pode variar de cidade para cidade, mas todos os recursos arrecadados são direcionados para a promoção do local. 

A contribuição é facultativa e, com maior divulgação, a própria infraestrutura turística das cidades é beneficiada. Os principais beneficiários são bares, restaurantes, espaços de entretenimento e os próprios hotéis, que estão entre os 52 segmentos favorecidos direta ou indiretamente pelo turismo. De acordo com uma pesquisa da Destination Management Association International (DMAI) com seus membros, os atuais CVBs dependem do room tax para financiar, em média, de 82% de suas despesas. Os gastos de um Convention & Visitors Bureau incluem uma variedade de atividades e serviços destinados a promover o turismo local, como marketing e publicidade, materiais promocionais, participação em feiras e eventos de turismo, pesquisas, análises e assistência a convenções e eventos.


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