Smart cities têm turismo + ESG no radar
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A agenda ESG (Environmental, Social and Governance - em português: “Ambiental, Social e Governança”) tem tido cada vez mais impacto no turismo brasileiro. De acordo com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), órgão ligado ao Governo Federal, ao promover destinos turísticos com base na sustentabilidade e nos princípios ESG, contribui-se para a preservação do meio ambiente e da cultura local.
Isso significa que a promoção internacional do turismo no país, norteada pelas práticas ESG, desempenha um papel crucial na conservação da biodiversidade e na valorização da cultura brasileira, alinhadas ao desenvolvimento econômico do país.
O reconhecimento da importância do que é produzido na área que leva os critérios de proteção do meio ambiente é uma política estabelecida em cidades inteligentes. Segundo Danielle Denes, professora da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialista no assunto, uma smart city resgata essas práticas e o Turismo as acompanha. “Devemos olhar para o Turismo como parte do planejamento estratégico da cidade. Valorizar o artesanato, a culinária, o autoral da cidade estabelece políticas para sustentabilidade na cidade e isso está sendo bastante impulsionado pelas questões digitais”, afirma a profissional.
Em Curitiba, capital que recebeu o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo em 2023 pela Fira Barcelona, é possível ver isso na prática por meio de uma integração de multiatores. Combinados, criam um ecossistema que potencializa as práticas ESG no turismo da cidade. “Um ótimo exemplo da capital paranaense é a Muralha Digital, um banco de dados enorme que movimenta vários âmbitos do município”, conta Danielle.