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Chancelas de Destinos Turísticos Inteligentes são prioridades em Curitiba

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O conceito de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) surgiu na Espanha, por volta de 2014. Na época, os espanhóis criaram uma metodologia que abraçou o desafio de entregar aos turistas uma experiência marcante e diferenciada. O país europeu desenvolveu cinco critérios que pudessem incentivar uma melhoria nas questões turísticas do local: segurança, mobilidade, inovação, sustentabilidade e gestão. Após o sucesso nessas categorias e com a chancela do órgão responsável, a Espanha se tornou um DTI.

Em Curitiba, o processo começou em 2020. 
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o Instituto Municipal de Turismo, órgão ligado à Prefeitura da cidade, entenderam que era preciso dar início a um trabalho de inovação. Ao encontrarem a metodologia espanhola, ambas as instituições perceberam que ela poderia ser aplicada na capital paranaense. 

Junto com o Conselho Municipal de Turismo 
(COMTUR), representantes dos órgãos envolvidos foram à Medellín, na Colômbia, para uma missão técnica. A cidade abrigava a metodologia espanhola de DTI. Ao retornarem, criaram os dez critérios que faria de Curitiba um Destino Turístico Inteligente: governança, segurança, mobilidade, acessibilidade, sustentabilidade, transporte, criatividade, experiência, tecnologia e inovação. “A metodologia foi se estendendo para outros municípios do Paraná e logo chegou ao âmbito nacional. Hoje, a capital paranaense quer a chancela internacional de Destino Turístico Inteligente, que é concedida por um órgão sediado na Espanha”, conta a gestora de turismo de Curitiba do Sebrae, Márcia Giubertoni. 

A capital paranaense se desenvolveu tanto na metodologia que já possui um destaque no cenário de DTIs. De acordo com 
Wellington Medeiros, analista de turismo do IMT, Curitiba é relevante por integrar todas as esferas do ecossistema: pública, privada e academia. “Esse modelo de grupo de trabalho eu não vejo espelhado em outros destinos. A grande força começa aqui”, afirma o profissional. 

Apesar de estar ligado ao Turismo, 
o conceito de DTIs atinge outras áreas em Curitiba, o que também é um destaque. A utilização correta dos critérios faz com que os direitos humanos sejam cada vez mais respeitados e a cadeia produtiva do segmento se desenvolva ainda mais, fomentando a economia. “Trabalhamos a segurança da mulher viajante, por exemplo. Isso é de suma importância para o ecossistema. Com segurança, os viajantes encontram motivos maiores para explorar economicamente o local”, pontua a gestora do Sebrae. 

Destinos Inteligentes 
brasileiros 

O Ministério do Turismo, em parceria com o instituto argentino Ciudades Del Futuro (ICF) e com a Sociedade Mercantil Estatal para a Gestão 
da Inovação e as Tecnologias Turísticas (SEGITTUR), da Espanha, estabeleceu o DTI Brasil em junho de 2021. O projeto-piloto selecionou 10 cidades com o objetivo de promover e estimular o desenvolvimento de cidades turísticas brasileiras, transformando-as em destinos mais competitivos, atraentes e inovadores tanto para os visitantes como para os habitantes. 

As ideias principais da proposta 
eram aplicar a metodologia espanhola na realidade brasileira e capacitar os profissionais da área para atuar de acordo com as soluções apresentadas. De acordo com Márcia Giubertoni, o DTI Brasil atualmente conta com 156 critérios de avaliação para validar um destino como inteligente. 

“Hoje a capital paranaense quer a 
chancela internacional de
Destino 
Turístico Inteligente, que é concedida 
por um órgão sediado na Espanha.” 

Márcia Giubertoni, gestora de turismo de Curitiba do Sebrae


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